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domingo, 30 de setembro de 2012

"AS ÁRVORES"

O trabalho para o desenvolvimento de uma releitura de algum tipo de gravura, foi solicitado como trabalho adêmico na matéria de Processos de Veiculação da Imagem. A princípio várias imagens vieram à imaginação como algo que tivesse um parecer comigo, e o que notei foi que as imagens escolhidas eram da natureza.
Foi escolhida uma gravura de àrvore com a medida Med.: L98 H78cm. Esta gravura encontra-se a venda na loja da Secrets de Famille  que oferece ao mercado a "art de vivre française
Mas ao visitar o Catavento Cultural, uma àrvore que está localizada na entrada do Museu chamou minha atenção. A árvore remete a imagem de ter passado por muitos momentos, mudanças e histórias do local. Desta forma, tentei encontrar uma gravura que tivesse a mesma idéia ao olhar. As formas de compreender a imagem podem ser muitas, mas a idéia se sentir pode ser de inúmeras formas, dependendo do seu olhar.

Medida: L98 H78cm







 

NATUREZA MORTA "PABLO PICASSO" E "0 FILHO DO HOMEM" - DE RENÉ MAGRITTE"

O Pintor: Pablo Picasso, nasceu na cidade de Málaga, região da Espanha, recebeu o nome completo de Pablo Diego José Francisco de Paula Juan Nepomuceno María de los Remedios Cipriano dew La Santísima Trindade Ruiz Blasco.
 
Na infância os desenhos de Picasso representavam cenas de touradas.
Iniciou seus estudos na Faculdade de Belas-Artes na Corunha. Em 1895, na cidade de Barcelona iniciou sua carreira de pintor. Na época de 1897, com o seu talento artístico, obteve uma menção honrosa em ciências. Sua primeira obra, preservada, era um óleo sobre madeira, pintada aos oito anos, chamada “O Toureiro”. Picasso conservou esse trabalho por toda a sua vida, levando-o consigo sempre que mudava de casa. Anos mais tarde pintou outro quadro semelhante. A morte da mulher destacada e fútil. Este quadro é uma expressão injuriosa da sua relação com a mulher.
A partir das ideias e técnicas aplicadas nas obras de Pablo Picasso, tive que fazer uma releitura de uma de suas obras. A escolhida foi uma de suas obras da “Natureza Morta”. Fazer a releitura de sua obra foi tentar chegar próximo ao olhar e envolver-se para atingir a proximidade da obra deste grande pintor.
Naturesa morta: Natureza-morta é um gênero da pintura e fotografia em que se representa seres inanimados, como frutas, flores, livros, taças de vidro, garrafas, jarras de metal, porcelanas, dentre outros objetos. O termo natureza-morta se refere a arte de pintar,desenhar, fotografar composições deste gênero.


 


Outro pintor que decidi fazer a releitura de uma de suas obras foi René Magritte, com a obra "O Filho do homem" de 1964.
 
René François Ghislain Magritte nasceu em 21 de novembro de 1898, Bélgica. Trabalhou inicialmente como projetista de papeis de parede e anúncios de moda. Sempre permaneceu fiel ao surrealismo - influenciado por De Chirico em 1925. A exceção foi por pouco tempo quando trabalhou, inicialmente com o estilo cubista-futurista. Estudou entre 1916 e 1918 na Académie Royale des Beaux-Artes em Bruxelas onde desenvolveu-se a maior parte de sua vida, apenas nos anos 1927/1930 viveu em Paris. Um dos grandes artistas do movimento surrealista, e o principal deles na Bélgica. Freqüentou o Círculo Surrealista, que incluiu Jean Arp, André Bretão, Salvador Dalí, Paul Eluard, e Joan Miró. Em 1928 Magritte tomou parte na exposição surrealista no Galerie Goemans em Paris.

Magritte diferenciou-se dos demais pois quebrara a exploração da arte pelo inconsciente, e optou pela distorção da realidade. Mudava a ordem dos objetos, criava novas figuras. Dizia que o mistério de suas obras estaria exatamente na ausência de sentido.
Por sua enorme imaginação, a clareza de seus efeitos, seu dom humorístico, Magritte foi um dos poucos pintores surrealistas de inspiração natural. Como tantos outros surrealistas, Magritte dizia que não se devia buscar nenhuma significação metafórica em suas obras, que o mistério estaria exatamente na ausência de sentido:
'Minhas pinturas são imagens visíveis que não dissimulam nada: elas evocam mistério, e, de fato, quando alguém vê algum de meus quadros, pode fazer esta simples pergunta: O que isso quer significar?'

 
    "O Filho do Homem" René Magritte - 1964
     Óleo Sobre tela - Medida: 116 x 89 cm

Releitura
 

"A HISTÓRIA DO CARTAZ"

Cartaz

Pode dizer-se que a história do cartaz é coincidente com a própria história do Homem. A sua evolução reflete com rigor a tecnologia, a estética e o pensamento de cada época. Sabe-se, por exemplo, que os primeiros exemplares da história tiveram a pedra como suporte, em cujas superfícies eram esculpidas as mensagens imanadas pelo poder. Com o aparecimento do pergaminho e do papiro efetiva-se a sua portabilidade. Mas, será o papel, inventado pelos chineses, que lhe confere, séculos mais tarde, um estatuto de grande difusão. A redescoberta da imprensa móvel, por Gutenberg, em meados de quatrocentos, e a descoberta da litografia, em 1796, por Aloys Senefelde, são dois marcos indeléveis na história do cartaz. Estavam, pois, criadas as condições para que evoluísse e atingisse o estatuto de grande e, por vezes, único media.
O cartaz tem suas raízes no renascimento. "O primeiro cartaz conhecido é de Saint-Flour, de 1454, feito em manuscrito, sem imagens" (CESAR, 2001). Mas é a partir do uso da técnica da litografia, na segunda metade do século XIX, que o cartaz passa a ter uma estrutura reconhecível como peça de publicidade. Jules Chéret e Alphonse Mucha, na França, ou J. H. Bufford e Louis Prang, nos Estados Unidos, foram grandes designers gráficos que se dedicaram especialmente aos cartazes e tiveram um papel importante no seu desenvolvimento. Nessa época artistas plásticos de renome se dedicaram ao cartaz, como Toulouse-Lautrec entre outros.


 
No século XX o cartaz teve um papel importante no design moderno. O design russo foi influente na evolução do cartaz europeu moderno e na escola de design alemã, a Bauhaus. O cartaz russo se caracterizou pelo envolvimento com as vanguardas artísticas e a propaganda do governo soviético.
Os cartazes construtivistas do designer El Lissitzky são bons exemplos das mudanças estéticas da época, com o uso de formas geométricas, cores puras (como o vermelho e o preto), tipografia sem serifa e de montagens fotográficas.
Das vanguardas europeias à desconstrução pós-modernista o cartaz manteve uma renovação constante, sobrevivendo ao surgimento de novas mídias, como a televisão no pós-guerra.
Valentino (1886) de Jules Chéret terá sido o primeiro cartaz impresso. O autor, considerado o pai do cartaz moderno, deixou uma vasta obra. O caso presente indicia o elevado carácter dinâmico da sua obra: o palhaço e as raparigas parecem saltar para fora do cartaz, efeito que acentua a inscrição curvada e nos sugere um cartaz tridimensional.
Champfleury - Les Chats (1896), cartaz de Edouard Manet. Completamente à margem da corrente dominante da época, esta obra é o prelúdio do cartaz dos nossos dias: grande enfoque no motivo principal a comunica, redução dos detalhes ao mínimo e integração de texto e imagem, resultando numa obra de fácil leitura.


 
Adriano Ramos Pinto (1859-1927) fundou a Casa Ramos Pinto com 21 anos. Desde cedo fez notar que a imagem é imprescindível para o sucesso empresarial (lembre-mo-nos que estamos no séc. XlX). Encomendou vários trabalhos (cartazes) a alguns dos mais famosos cartezistas da época.

"OLHAR DAS FORMAS GEOMÉTRICAS"

 
Para um trabalho de disciplica Acadêmica de Portfólio, foi selecionada algumas fotos, sendo o título "OLHAR DAS FORMAS GEOMÉTRICAS". O trabalho foi desenvolvido na cidade de São Paulo, onde a maior busca foi encontrar uma forma que através do olhar trouxe-se um diferencial nas formas do cenário da cidade. O trabalho traz algumas fotos trabalhadas no Photoshop, onde duas imagens unem-se para trazer uma idéia diferente.
Um dos locais escolhidos para ser fotografado foi o "Catavento Cultural", que traz em suas instalações formas e cenários geométricos descontraidos e inteligentes de serem observados.
A idéia de principio era apenas escolher algumas fotos que pudessem mostrar cenários que ao dia a dia é impercebível aos transeuntes, seja de um Museu Cultural ou de uma Estação de Metrô.
Para uma estudante de fotografia, o olhar muda a cada minuto, a cada segundo e traz novas formar de se notar o que está a sua frente.